“O justo atenta para a vida dos seus animais, mas o coração dos perversos é cruel.”
Provérbios 12:10
Sabia que o carácter de uma pessoa pode ser avaliado pela maneira como trata os animais? “O justo”, afirma Salomão, “atenta para a vida dos seus animais.” Na
verdade, o justo atenta para a vida. Sabe que a vida é uma expressão do
amor de deus. No caso dos animais, é uma vida dependente.
Quando Deus criou o ser humano, disse-lhe: “Sede
fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeita-a; dominai sobre os
peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo o animal que rasteja
pela terra.” (Génesis 1:28).
O
verbo dominar não significa apenas subjugar com propósitos egoístas,
mas cuidar e proteger. A vida humana é uma vida inteligente, e os
animais são seres irracionais.
A maneira como tratamos os
animais expressa, de certo modo, a maneira como tratamos a vida e os
seres humanos que estão sob a nossa responsabilidade. As pessoas merecem
compaixão. Merecem justiça. Seja justo. “O justo atenta para a vida.”
No lado oposto da justiça
está a injustiça, que deriva da crueldade. O perverso é déspota até
quando é compassivo. Olha para baixo. Como se, pelo facto de precisarem
de ajuda, as pessoas fossem menos humanas do que ele.
Se pudéssemos levar ao
laboratório os sentimentos do perverso, veríamos que a crueldade não
passa de uma auto punição inconsciente pelo desassossego que o seu
coração sente. O perverso não é feliz. Não sabe explicar porquê, mas
sente que falta algo e culpa-se por isso e maltrata-se com actos de
crueldade para com os demais. Acredita que isso aumentará a dor que ele
inconscientemente acha que merece.
Se pudesse olhar noutra
direcção, veria que ser feliz é simples. Não tem complicação nenhuma. É
apenas reconhecer-se como criatura. Reconhecer que existe um Deus.
Seguir os Seus conselhos e enfrentar as lutas da vida com a certeza de
que não está sozinho.
Viva hoje uma experiencia de amor e de justiça. Faça o bem a quem supostamente precisa de si, porque: “O justo atenta para a vida dos seus animais, mas o coração dos perversos é cruel.”
por Alejandro Búllon