Reflexão de Charles Spurgeon: "O que eu devo temer com Deus ao meu lado?"



"Quem és tu, ó grande monte? Diante de Zorobabel serás uma campina; porque ele colocará a pedra de remate, em meio a clamações: Haja graça e graça para ela!" Zacarias 4:7

Neste momento, uma montanha de dificuldade, inquietação ou necessidade pode estar em nosso caminho; e nossa percepção natural não vê qualquer caminho que passe por cima, ao redor ou através dela. Permitamos que a fé entre em ação, e, logo, a montanha desaparece, tornando-se uma planície. No entanto, a fé precisa, antes de tudo, ouvir a Palavra do Senhor: "Não por força nem poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor do Exércitos" (Zc 4:6). Essa grande verdade é um princípio necessário para enfrentarmos as intransponíveis aflições da vida.

Percebo que não posso fazer nada e que toda a confiança no homem é inútil. "Não por força". Reconheço também que não posso depender de qualquer instrumento visível; o poder está no Espírito de Deus, que é invisível. Deus tem de agir sozinho; os homens e os recursos não devem ser levados em conta. Se o Deus todo-poderoso se preocupa com seu povo, então as grandes montanhas nada representam. Ele pode remover as montanhas, assim como um rapaz joga a bola para diversos lados e a conduz com os seus pés. Deus pode compartilhar comigo esse poder. Se o Senhor me ordena remover os Alpes, posso fazê-lo por intermédio de seu nome. Pode ser uma elevada montanha, mas, diante de minha fragilidade, ela se tornará em uma planície, pois o Senhor o disse. O QUE EU DEVO TEMER, COM DEUS AO MEU LADO?