Se Eu Soubesse!...



Conta-se que a Rainha Vitória de Inglaterra tinha o hábito de andar de forma simples, sem ser reconhecida, pels bairros pobres, nos arredores de Londres. Um certo dia, enquanto passeava, escureceu e começou a cair uma chuva forte. Entã dirigiu-se a uma casa e pediu emprestada uma sombrinha.

A ona da casa nem sequer abriu o portão. Lá da janela, atendeu com muita má vontade e pediu-lhe que esperasse. Quando entrou, ela começou a pensar: Tenho duas sombrinhas, uma para dias de semana e outra para os fins-de-semana. Vou emprestar a mais velha que uso durante a semana, pois é claro que ela não voltará mais. Pegou, então, naquela sombrinha gasta e feia, indo até o portão desculpou-se:
- É o que posso lhe arranjar.

A rainha recebeu, e abrindo-a com delicadeza, agradeceu dizendo que estava muito boa. Chamou a atenção da mulher a fineza dos gestos, o cuidado nas mãos e o sorriso meigo da rainha... ma não a reconheceu. A rainha despediu-se, sem se esquecer de anotar o endereço, prometendo devolver a sombrinha no dia seguinte.
- Claro que esta sombrinha nõ voltaá nunca mais... Bem... - diz a mulher consigo mesma - faz o bem sem olhar a quem.

No dia seguinte, notou-se um estranho movimento naquela rua. Todos saíram para ver o que estava a acontecer. A carruagem do palácio real aproximou-se da casa daquela mulher.
Um guardar, impecavelmente vestido, saltou da carruagem e bateu à porta. Prguntou se fora ela quem no dia anterior tinha emprestado uma sombrinha. A mulher toda assustada respondeu que sim, indagando quem era aquela senhora. O mensageiro respondeu:
- Minha senhora, quem esteve aqui ontem, foi Sua Majestade, a Rainha Vitória. Ela enviou a sua sombrinha, bem como este presente - Um arranjo lindíssimo de flores scas, feito pelas mãos do decorador do palácio real.

Junto estava um cartão de agradecimento, assinado pela própria rainha. Inclinando-se, aquele menageiro entrou na carruagem, seguindo em direcção ao palácio.

- Minha rainha esteve aqui e frente da minha casa! Se eu soubesse que era ela, ter-lhe-ia emprestado a melhor sombrinha, ter-lhe-ia dado mais atenção e carinho...
Ali ficou a repetir:
- Se eu soubesse..." (1)

Quantas vezes nós deixamos de dar o nosso melhor, porque pensamos que ninguém vê ou porque achamos que a recompensa será a mesma, independentemente do nosso empenho.

Mas façamos como que para Deus, sabendo que ele nos convida para que tudo o que merece ser feito, deve ser bem feito...  e no que toca a ajudar os outros Ele mesmo disse "Se fizeres a um destes pequeninos, a mim o fizeste".

O Milionário da Caverna

Como pode o filho de um bem-sucedido empresário multimilionário e de uma famosa escritora e critica de cinema americana, passar a viver em uma caverna, afastado da sociedade e alimentando-se de restos de comida? Batchelor foi criado em uma família incomum.

Seu pai era dono de várias companhias de aviação. Sua mãe, escritora, atriz e crítica de cinema. Após tentativas de suicídio, e uma juventude de drogas e crimes, Batchelor passa a viver em uma caverna como um eremita, afastado da sua família e da sociedade, revirando latas de lixo para se alimentar. Até que um dia, depois de mais de um ano vivendo na caverna, ele descobre algo dentro da caverna que muda completamente a sua vida...